CPI Ambiental instaurada em Capitólio será prorrogada por mais 60 dias


A Câmara Municipal de Capitólio instaurou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar três supostos crimes ambientais cometidos pela Prefeitura Municipal. São eles: a construção de uma barragem clandestina, a remoção de terra em um barranco na entrada da cidade e a abertura de uma rua em área de preservação ambiental na comunidade Vila Santa Clara. Todos os atos podem ter sido feitos sem as devidas licenças ambientais.

Após 53 dias da instauração a presidente da Comissão, Vereadora Letícia Vallory, solicitou a prorrogação por mais 60 dias. Segundo ela, a demora da Prefeitura em enviar os documentos solicitados às testemunhas durante as oitivas motivou o pedido. “Até hoje não recebemos os documentos que foram requeridos à testemunha da primeira oitiva, realizada no dia 12 de junho. Outras testemunhas, todos servidores do município, também não encaminharam as documentações solicitadas”. A presidente informou que somente uma das testemunhas enviou os dados que foram pedidos.

Até o momento 12 testemunhas foram convocadas, 11 foram ouvidas e uma não compareceu.

A relatora da CPI, Vereadora Miriam Salete Rattis Batista Santos, acredita que o relatório final será concluído antes de findar os 60 dias solicitados. “Já estamos caminhando para a fase final da investigação. Creio que o relatório final será entregue antes do prazo”, disse.

O Presidente da Câmara, Vereador Gabriel Sansoni da Mata, assinou o pedido de prorrogação da CPI e enfatizou o empenho e seriedade que a Comissão vem executando o trabalho. “Tenho visto o esforço da Comissão (Letícia, Miriam e Vandinho) em apurar os fatos. Por isso, conforme previsto no nosso Regimento, acatei de imediato o pedido de prorrogação”, ressaltou o Presidente.

O Regimento Interno da Câmara Municipal de Capitólio prevê um prazo de 60 dias de duração para qualquer CPI, podendo ser prorrogado por igual período.